Faeg, Seapa e Agrodefesa debatem sanidade dos equídeos
Representantes da Comissão de Equideocultura da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), debateram em videoconferência temas relacionados a prevenção, monitoramento e controle de doenças dos equídeos, com foco principal em problemas como Mormo e Anemia Infecciosa Equina (AIE).
A reunião foi proposta pela Faeg, em função principalmente da incidência de doenças que têm causado prejuízos aos criadores de equídeos, principalmente o Mormo, uma zoonose que exige sacrifício dos animais.
O encontro serviu principalmente para alinhar as medidas que já são executadas pelo Serviço Veterinário Oficial, no caso a Agrodefesa, bem como debater e propor ações de melhoria da sanidade do plantel de equídeos, importante segmento da pecuária goiana, que contribui para movimentar a economia e a área social do Estado.
Participaram do encontro o secretário Antônio Carlos de Souza Lima Neto; o presidente da Agrodefesa, José Essado; o diretor de Defesa Agropecuária, Sérgio Paulo Coelho; o gerente de Sanidade Animal, Antônio do Amaral Leal; o gerente de Fiscalização Animal, Janilson Azevedo Júnior; o diretor da Faeg, José Caixeta; a presidente da Comissão de Equideocultura da Faeg, Ana Amélia Paulino; e os veterinários Carla Amorim e João Godoi, representantes de um laboratório de análises clínicas.
Temas principais
A necessidade de realização de estudo epidemiológico para Mormo e AIE, número de laboratórios credenciados para Mormo e AIE em Goiás, avaliação do método para eutanásia de animais, necropsia padrão e medidas para combate da raiva dos herbívoros e campanhas de orientação sobre sanidade básica para produtores e trabalhadores rurais foram temas abordados durante a videoconferência. Também houve tratativas sobre a certificação de propriedades livres de AIE Mormo.
O gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Antônio Leal, informou que a Agência já tem proposta de um projeto de estudo epidemiológico de AIE que deverá ser desenvolvido em conjunto com a Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás. Os próximos passos serão o detalhamento do número de propriedades envolvidas, número de animais em cada propriedade e posterior avaliação da prevalência desta enfermidade. Quanto ao Mormo, a situação é mais complexa e exige regulamentação por parte do Ministério da Agricultura.
FONTE: FAEG