Inova AgroBrasília, desafio de inovação, traz mais uma novidade: a mascote agora tem nome
O Inova AgroBrasília, o primeiro desafio de soluções tecnológicas – que podem ser produtos, processos ou serviços – voltadas ao Controle Biológico, uma ferramenta importante no manejo fitossanitário das lavouras, traz mais uma novidade. Sua mascote agora tem um nome, Droninho, escolhido por meio de concurso cultural.
O Inova, desafio nacional, foi lançado no encerramento da AgroBrasília Digital, que ocorreu em julho de 2020. O concurso terá como público-alvo empresários, acadêmicos ou pessoas empreendedoras com ideias inovadoras. Serão premiadas três soluções tecnológicas. As inscrições serão gratuitas e terão divulgação em momento oportuno.
O concurso terá três fases – inscrições e homologação, classificação de até dez propostas, e a competição em si. Dessas etapas, apenas a competição deverá ser presencial, se houver condições de saúde e segurança para tanto, diante da pandemia de Covid-19. De qualquer forma, os resultados serão apresentados na AgroBrasília de 2021, que ocorrerá de 11 a 15 de maio, em formato misto, mantendo muitas atividades digitais.
Coordenador de Inovação Digital da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e também do Inova, Ricardo Fonseca Araújo detalhou pontos do concurso e falou da importância da inovação e tecnologia para o campo. A estatal é parceira na realização do desafio. “O Inova é uma competição voltada para startups e equipes de inovação que buscam, junto com ecossistemas de ensino e pesquisa, soluções que tragam valor à cadeia agropecuária, ao campo e à cidade. A agropecuária não se resume ao campo, tudo o que é produzido nela chega à cidade, ao consumidor. Assim, inovação e tecnologia nos produtos agro trazem ganhos para todos” afirmou.
O presidente da AgroBrasília, Ronaldo Triacca, destaca que a expectativa com o Inova é atrair mentes brilhantes para trabalhar em soluções de controle biológico. “A agricultura está na era 4.0 e o Inova reflete isso. Com certeza, sem inovação e tecnologia o campo não estaria onde está”, afirmou.
Concurso cultural
Lucivam Queiroz da Costa e Scheila Maria Correa Fogaça foram os vencedores do concurso cultural que escolheu o nome de Droninho.
O designer e publicitário Lucivam Costa falou de sua satisfação por poder contribuir de alguma forma com o desafio. Ele também elogiou o concurso. “Participei de desafios de inovação duas vezes e esse modelo colaborativo, de todo mundo contribuir para chegar num produto final, é muito interessante, além de ser uma tendência. A Feira se mantém como espaço de inovação ao promover um evento como esse.”
Para a funcionária da Embrapa Scheila Fogaça, a escolha de um bom nome para a mascote é importante para preservar e fixar o aspecto visual da ideia, principalmente junto à população infantil. Ela também falou da importância do drone na agricultura digital e por que se inspirou nele. “É a ferramenta que vai colher as informações, as imagens, as ocorrências de um evento, a serem usadas no aperfeiçoamento da atividade.” Ela atuou na área de inovação da estatal e acredita que as coisas mais simples e fáceis são as que mais são guardadas pelas pessoas. “E essa foi a linha que segui para sugerir o nome.”